Mulher que levou idoso morto a banco já recebeu R$ 30 mil do Governo em benefícios sociais

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Foto composta: Reprodução/ Fabiano Rocha Agência O Globo

Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, foi presa em flagrante na terça-feira (16/04), após levar um homem morto a uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Érika, que tentou usar o cadáver de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, para sacar um empréstimo de R$ 17 mil, já recebeu R$ 30 mil do Governo Federal em benefícios. Ela afirma ser sobrinha e cuidadora de Paulo.

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Érika recebeu R$ 30 mil do Governo

Mulher que levou idoso morto a banco para sacar R$ 17 mil responde por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude - Érika de Souza Vieira Nunes foi presa; ela afirmou à polícia ser sobrinha e cuidadora do homem
Érika de Souza Vieira Nunes, detida por acompanhar um idoso falecido a um banco na tentativa de sacar R$ 17 mil, enfrenta acusações de vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude. Alegando ser sobrinha e cuidadora do falecido, ela foi presa — Foto: Reprodução

Érika foi inscrita no programa Bolsa Família durante oito anos, de 2013 a janeiro de 2021, período durante o qual recebeu R$ 22,1 mil. O benefício foi interrompido por não se enquadrar nas regras do programa.

Também, Érika também recebeu R$ 7,5 mil em 2020, distribuídos em nove parcelas do Auxílio Emergencial, concedido devido à pandemia de Covid-19. Recebendo simultaneamente os dois benefícios, os repasses chegaram a R$ 1,2 mil por mês. Ela não teve direito à nova rodada do Auxílio Emergencial, ocorrida em 2021.

Prisão e investigação em andamento

Um vídeo feito por uma funcionária do banco mostra Érika tentando fingir que Paulo estava vivo. A falta de reação do homem chamou a atenção dos funcionários, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O Samu constatou a morte de Paulo Roberto, cujo corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) para ser periciado. Érika poderá responder por estelionato e vilipêndio a cadáver.

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O Itaú Unibanco, onde o incidente ocorreu, informou que acionou o Samu assim que identificou a situação e está colaborando ativamente com as autoridades para o esclarecimento do caso.

O delegado Fábio Luiz, da 34ª DP (Bangu) e responsável pela investigação, afirmou que ouvirá parentes de Paulo Roberto Braga.

“Ela tentou simular que ele fizesse a assinatura, mas os funcionários acharam que ele estava doente e chamaram o Samu. Ele já entrou morto no banco. Ela se diz cuidadora dele, e de qualquer forma ela vai responder pelos crimes. Vamos continuar a investigação com demais familiares e entender se na data do empréstimo ele estava vivo”, disse o policial.

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