Lucinha Araujo, mãe de Cazuza deseja que Jão grave disco com músicas inéditas do filho falecido em 1990

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Foto composta: Reprodução

Em uma entrevista recente à Rolling Stone Brasil, Lucinha Araujo, mãe de Cazuza, expressou seu desejo de que o cantor Jão grave um álbum com músicas inéditas de seu filho. Ela acredita que Jão, com sua voz única, é a pessoa certa para prestar essa homenagem ao astro da música.

Jão pode gravar álbum com músicas inéditas de Cazuza

Mãe de Cazuza e Jão
Mãe de Cazuza e Jão — Foto: Reprodução/Horácio Brandao

Lucinha revelou que possui cerca de 30 músicas inéditas de Cazuza, esperando que alguém possa musicá-las. Jão, que conhece toda a obra de Cazuza, está interessado em gravar um disco apenas com essas músicas inéditas.

“Eu tenho umas 30 músicas inéditas, letras inéditas, e quem sabe alguém pode musicar. […] Não tem pessoa melhor indicada do que ele [Jão]. Ele [Jão] conhece a obra do Cazuza toda. Eu até gostaria que ele gravasse… Ele [Jão] está querendo gravar um disco só com músicas inéditas do Cazuza. Quem sabe a gente consegue isso, não é? Se for da minha vontade e da dele, vai acontecer”

Lucinha, mãe de Cazuza

Celebração do legado de Cazuza em 2024

O ano de 2024 será marcado por celebrações ao legado de Cazuza. Dois livros em homenagem ao cantor serão lançados: uma fotobiografia intitulada “Eu Protegi Teu Nome por Amor” e “Meu Lance é Poesia”, uma coletânea de 20 textos inéditos do músico.

Jão se inspiração em Cazuza

Jão homenageia Lucinha Araújo, mãe de Cazuza
Mãe de Cazuza, Lucinha Araujo e Jão — Foto: Repropução/Marcos Serra Lima/g1

É importante lembrar que Cazuza é uma grande inspiração para Jão. Isso ficou evidente durante o show de Jão no Rock in Rio de 2022, onde ele prestou uma homenagem a Cazuza, um dos grandes nomes da música brasileira, cantando “Exagerado”, “Codinome Beija-flor” e “O Tempo Não Para”.

Relembre a história de Cazuza

a historia de cazuza
Cazuza — Foto: Repropução

Cazuza, cujo nome verdadeiro é Agenor de Miranda Araújo Neto, nasceu no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1958. Ele cresceu em um ambiente artístico, sendo filho do produtor musical João Araújo e da cantora Lucinha Araújo.

Cazuza começou a escrever poemas ainda jovem e, após desistir do curso de Comunicação, levou uma vida boêmia no Baixo Leblon. Seu pai o levou para trabalhar na gravadora Som Livre, onde Cazuza inicialmente fazia triagem de fitas de novos cantores.

Em 1981, Cazuza foi indicado pelo cantor Léo Jaime para ser o vocalista de uma banda que estava se formando1. Assim nasceu a banda “Barão Vermelho”, composta por Maurício Barros (teclado), Roberto Frejat (guitarra), Guto Goffi (bateria) e Cazuza (vocal). Cazuza e Frejat começaram a compor juntos, e a banda, que antes só tocava covers, passou a ter seu próprio repertório.

Cazuza é considerado um dos maiores letristas da música popular brasileira, unindo crítica social e política às batidas do rock. Ele ficou conhecido por ser rebelde e polêmico, ganhando da mídia o apelido de “Exagerado”, em referência a uma de suas músicas mais famosas2.

Infelizmente, Cazuza faleceu em julho de 1990, aos 32 anos, devido a complicações da AIDS. No entanto, seu legado permanece vivo até hoje, através de inúmeras homenagens e regravações de suas músicas.

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